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domingo, 13 de maio de 2012

Manhêêêê!!!


É tão clichê dizer “eu amo minha mãe” no Dia das Mães que chega banalmente a quase não ter um valor significativo. Expor esse amor por aí corre o risco de ter o mesmo preço baixo, pelo menos aos olhos alheios. Mas quando eu abro os meus e vejo a mulher mais forte na fragilidade própria dela todos os dias me acordando e sorrindo feliz às 6h da manhã com a empolgação naturalmente desapropriada para tal horário, sinto a admiração que nenhuma unidade de medida conseguiria mensurar, e sinto culpa por não dizer todos os dias o quão importante ela é para mim.

Então, na minha covardia, aproveito esse domingo já entardecido pra dizer que eu amo a senhora, mãe... Todos os dias, desde 21 de março de alguns anos atrás! E quando minhas orelhas ficam quentes e vermelhas de tanto serem puxadas e a sua chinela visita minha retaguarda (metaforicamente hoje em dia - =] ), ainda amo, porque sei que eu seria um lixo no mundo atual se a senhora não tivesse se preocupado comigo. Sei que às vezes minhas desobediência e arrogância se exagerem demais quando nós discutimos, mas entendo que a senhora ainda só quer que meu mundo seja bom pra se viver.

É do tempo que eu reclamo por sermos roubadas uma da outra quando tantas vezes passo correndo em casa sem olhar para os lados com a pressa de só comer e tomar banho, mas fico tranquila porque sei que a senhora está ao meu redor me esperando e me dando apoio de todas as formas para eu conseguir chegar ao fim do dia da melhor maneira possível. É quando o mundo me abre um pouco de espaço e me deixa sentar na mesa na hora do almoço com sobra de tempo para gargalharmos toneladas de besteiras juntas e soluçarmos como sobremesa coisas que só a gente entende que vejo esses dias perdidos fora de casa se esconderem insignificantemente no pretérito. E é com prazer que burlo vários dos meus afazeres diários só para estar em casa e viver tudo isso.

Mãe, mesmo sempre pedindo tanta coisa (principalmente por fazer parte da População Economicamente Gastadeira), sei que só preciso agradecer. Infelizmente nem todas as Zuleicas são iguais à senhora e nem todas as mães são iguais à Zuleica da minha vida, e é por isso que cada detalhe vivido na sua presença me faz pensar no quanto sou grata a Deus por ter feito da senhora a minha mãe, e não outra mulher qualquer. Por isso, desculpem-me os outros, mas a MELHOR MÃE DO MUNDO É MINHA!!

Adriane Ponte Cisne
13 de maio de 2012



(acho que a senhora tá online por aí, mas não suba agora pro meu quarto, senão eu vou chorar mais ainda.)

1 comentários:

Thamila Santos disse...

lindo!

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DIZ AÊ!!